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Assédio e importunação recorrentes colocam em risco frequentadoras do Parque de Águas Claras

Assédio e importunação recorrentes colocam em risco frequentadoras do Parque de Águas Claras

Mulheres que frequentam o Parque Ecológico de Águas Claras relataram ao DFÁguasClaras um cenário preocupante de assédio, importunação e falta de segurança em uma das principais áreas verdes da cidade. Elas descreveram situações recorrentes em que homens intimidam, observam de forma invasiva, registram imagens sem consentimento e até praticam atos obscenos durante as atividades no local.

Casos se repetem há anos

Uma das denunciantes, que frequenta o parque há quase uma década, afirmou que os episódios se repetem há anos e não se tratam de casos isolados.

“Essa não é a primeira vez, não é a segunda, não é a terceira, foram inúmeras, incontáveis vezes de importunação, de assédio. Já presenciei homem se masturbando, me olhando atrás da árvore, outro me fotografando, sabe Deus o que ele fez com as minhas fotos… Um homem veio pra cima de mim e me abraçou a força. E quando peço ajuda, a resposta é sempre a mesma: ‘Mas ele chegou a te tocar?’”, desabafa uma moça, que prefere não se identificar por medo de retaliação.

Ameaça com cães soltos

Entre os episódios mais recentes, um caso específico chamou a atenção. Um homem teria instigado seus cachorros a avançar contra um grupo de mulheres. Segundo o relato, ele costuma circular frequentemente com os cães soltos que, inclusive, já teriam matado um pássaro no parque.

“Ele alegou que o parque era livre e que podia fazer o que quisesse”, afirmou uma das denunciantes.

Medo constante

Diante da repetição dos episódios, frequentadoras relatam viver sob constante sensação de vulnerabilidade:

“É desgastante. A gente ama o que faz, mas está se expondo todos os dias a um risco”, lamenta uma das vítimas.

Além disso, elas também criticam a ausência de vigilância permanente e a demora na resposta das equipes de segurança. Mesmo quando há guardas no local, a distância entre os pontos e a falta de efetivo dificultam o atendimento imediato.

“Eu fiz amizade com os guardas, mas até eles chegarem, muitas vezes, o cara já foi embora”, relata.

Como consequência, a falta de medidas efetivas de prevenção e acolhimento às vítimas contribui, segundo elas, para a repetição dos casos. Algumas mulheres, inclusive, já cogitaram deixar de frequentar o parque por não se sentirem protegidas.

O que dizem os órgãos públicos

Em resposta ao DFÁguasClaras, o Instituto Brasília Ambiental informou que há uma outra guarita em fase de acabamento. A obra está sendo executada pelos condomínios vizinhos ao parque, por determinação judicial. Assim que os trabalhos forem concluídos, vigilantes fixos passarão a atuar no local. Por enquanto, a área segue sem posto de vigilância ativo.

Por sua vez, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que vem intensificando o patrulhamento em todos os parques do DF. O objetivo, segundo a corporação, é coibir práticas criminosas, garantir a segurança dos frequentadores e ampliar a sensação de tranquilidade nas áreas de lazer.

A PM destacou o uso de viaturas, motocicletas e patrulhas a cavalo do Regimento de Polícia Montada para ampliar a mobilidade nas áreas verdes. Ainda assim, a corporação ressaltou que o Parque Ecológico de Águas Claras registra baixos índices de criminalidade ao longo dos anos e é considerado uma área segura, com reduzido número de ocorrências policiais.

Espera por mudanças

As frequentadoras continuam cobrando ações concretas, como vigilância permanente, campanhas educativas com os usuários do parque e agilidade nas abordagens. Dessa forma, elas pedem que o poder público trate os casos com seriedade, sem expor as vítimas, e garanta a segurança de quem utiliza os espaços públicos com respeito e dignidade.

Por: Rafaella Iack.

 

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